Na terça-feira, 29, aconteceu audiência pública na Câmara de Vereadores para discutir a situação das cirurgias do Hospital Santo Ângelo. O encontro foi proposto pelos vereadores e teve como objetivo avaliar o atual quadro referente ao número de procedimentos realizado esse ano. Participaram do encontro, o provedor do Hospital Santo Ângelo, Bruno Hesse, o secretário municipal de Saúde, André Kissel, o coordenador regional de Saúde, Jerônimo Riechel, o presidente do Sindicato dos Empregados na Saúde, Idair Machado, o representante do Sindicato Médico, Aroldo Schmidt, o representante do Conselho Regional de Medicina, Rafael Fontoura, e o representante do associados do HSA, Fernando Londero.
O principal foco do debate foi o número de cirurgias eletivas feitas em Santo Ângelo e a fila de espera para esse procedimento. Na oportunidade, o provedor Bruno Hesse disse que em 2014 foram feitas 3.857 cirurgias eletivas, sendo 1.073 a mais. “Na época nós tínhamos mensalmente um repasse de R$ 331 mil destinado pelo Estado através do Hiosp (incentivos hospitalares). Com esse dinheiro nós fazíamos um complemento do do que era pago aos médicos para realização destas cirurgias, tendo em vista que o valor pago pela tabela do SUS encontra-se defasado. Esse dinheiro foi cortado pelo governo e não tem como o hospital bancar essa diferença”, explicou.
O provedor disse ainda que esse ano estão contratualizadas 235 cirurgias eletivas ao mês, sendo 1.880 já efetuadas de janeiro de janeiro a agosto, e que foram realizadas 1.969 cirurgias a mais do que o previsto. Hesse observou ainda que de janeiro a agosto o HSA apresentou um déficit de R$ 637 mil em decorrência da falta dos incentivos do Estado.
