Nesta quinta-feira, dia 27 de setembro, é celebrado o Dia Nacional do Doador de Órgãos. Para marcar essa data, o Hospital Santo Ângelo, através da CIHDOTT (Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes), traz a bela história de Dalila Ferraz da Silva, uma mãe que perdeu sua filha Janaina, de 40 anos, e decidiu num grande momento de dor pela doação dos órgãos. Janaina foi a primeira doadora que teve seus órgãos captados pela Central de Transplantes do Estado no HSA.
“A Janaína em vida já tinha expressado o desejo de ser doadora de órgãos. Em conversa com os amigos dizia que partiria cedo dessa vida e queria que todos os órgãos possíveis fossem doados para as pessoas que necessitassem. Eu ficava muito triste com aquela fala. Pedia para ela não ficar repetindo aquelas bobagens”, lembra a mãe.
Dalila conta que, na época, chegou a ser contra a doação, pois não entendia o verdadeiro significado daquele gesto que poderia salvar outras vidas. “Um tempo depois daquela conversa minha filha ficou doente. Ela teve um derrame e baixou no hospital. Não durou quatro dias. Foi um momento muito triste da minha vida. Perdi minha única filha, daquela forma.”
A mãe relata que a equipe da CIHDOTT veio até ela para falar da importância da doação de órgãos e do que essa decisão poderia representar para a vida de pessoas que estavam na fila de espera por um transplante. “Neste momento pensei no desejo da minha filha. Concordei porque a Janaina já tinha decidido em vida. A equipe da Central de Transplantes veio de Porto Alegre e fizeram a captação do fígado e dos rins.”
Após a morte da filha restou a saudade e o desejo de um dia conhecer as pessoas beneficiadas com os órgãos de Janaína. “Minha filha partiu cedo. Queria um dia poder abraçar essas pessoas que estão com um pedacinho da Janaína dentro de si. Acredito que seria como se estivesse abraçando a minha filha querida. Sinto muita saudade. Sei que é difícil, talvez nunca saiba a identidade dos transplantados. O que me conforta é saber que ela ajudou outras pessoas.
Dalila conta que, na época, chegou a ser contra a doação, pois não entendia o verdadeiro significado daquele gesto que poderia salvar outras vidas. “Um tempo depois daquela conversa minha filha ficou doente. Ela teve um derrame e baixou no hospital. Não durou quatro dias. Foi um momento muito triste da minha vida. Perdi minha única filha, daquela forma.”
A mãe relata que a equipe da CIHDOTT veio até ela para falar da importância da doação de órgãos e do que essa decisão poderia representar para a vida de pessoas que estavam na fila de espera por um transplante. “Neste momento pensei no desejo da minha filha. Concordei porque a Janaina já tinha decidido em vida. A equipe da Central de Transplantes veio de Porto Alegre e fizeram a captação do fígado e dos rins.”
Após a morte da filha restou a saudade e o desejo de um dia conhecer as pessoas beneficiadas com os órgãos de Janaína. “Minha filha partiu cedo. Queria um dia poder abraçar essas pessoas que estão com um pedacinho da Janaína dentro de si. Acredito que seria como se estivesse abraçando a minha filha querida. Sinto muita saudade. Sei que é difícil, talvez nunca saiba a identidade dos transplantados. O que me conforta é saber que ela ajudou outras pessoas.